Mulheres Waiwai têm na colheita de pimenta Assisi fonte de renda

Mulheres Waiwai tem na colheita de pimenta Assisi fonte de renda

Mulheres Waiwai transformam colheita de pimenta Assisi em fonte de renda, produto que representa a sociobiodiversidade indígena. Com dedicação e independência, elas cultivam as pimenteiras em quintais e pequenas roças na Terra Indígena Nhamundá Mapuera, localizada no extremo norte do Pará.

A Pimenta Assisi é uma mistura única de dezenas de variedades do condimento que conferem sabor e tempero às comidas e pratos indígenas. A sustentabilidade da produção dessa iguaria está na valorização e apoio à comercialização de produtos da sociobiodiversidade, que fazem parte do desenvolvimento e conservação das Áreas Protegidas do Pará. Desse modo, o suporte à economia e promoção da participação das mulheres indígenas e comunidades tradicionais são desafios principais no que diz respeito à gestão de áreas protegidas.

A Pimenta Assisi é uma verdadeira fonte de benefícios para a saúde. Além de conter compostos antioxidantes, como a capsaicina, que protegem as células do corpo contra danos e envelhecimento precoce, ela também possui propriedades anti-inflamatórias que ajudam a aliviar dores e reduzir inflamações. Além disso, ela é rica em vitaminas e minerais essenciais, tais como a vitamina C e o ferro, além de ter propriedades termogênicas que podem contribuir para o aumento do metabolismo e a perda de peso.

“Parte da nossa missão é promover a sustentabilidade na produção da Pimenta Assisi, valorizando e apoiando a comercialização de produtos da sociobiodiversidade. Queremos resolver, de forma inovadora e efetiva, o problema da nutrição, da justiça social e as urgências ambientais, aproximando-nos das novas descobertas científicas e dos conhecimentos ancestrais sobre nossa saúde, modelos de econômicos e relação produtor-consumidor, com uma enorme harmonia entre homem e natureza, que promove uma boa saúde interna e externa”, afirmou Max Petrucci, fundador da Mahta.

Mulheres Waiwai transformam colheita – elas desempenham um papel crucial na preservação da cultura e tradição de suas comunidades. A produção é liderada por mulheres entre 40 e 60 anos, que assumem a responsabilidade de cuidar das pimenteiras com independência e dedicação, além de desempenharem um papel fundamental em todo o trabalho produtivo. Mais de 50% da produção é conduzida por elas.

Além de ser um ingrediente saboroso e saudável, o condimento é também uma forma de valorizar a diversidade cultural e a força da mulher na produção tradicional indígena. Segundo Edgard Calfat, cofundador da Mahta, “ao consumi-la, estamos contribuindo para a preservação desse patrimônio cultural e para a promoção da sustentabilidade socioambiental na região. A Pimenta Assisi pode ser facilmente incorporada na dieta, uma vez que pode ser usada como as clássicas pimentas em pó”, conclui. 

A Mahta tem como um dos principais objetivos a regeneração do microbioma e macrobioma através do Sistema Regenerativo da Floresta (SRF), que busca a harmonia entre o homem e a natureza. A empresa trabalha com ingredientes cultivados por pequenos produtores a partir da floresta em pé, como os da Associação dos Pequenos Agrossilvicultores e Cooperativa Agropecuária e Florestal do Projeto RECA, de Rondônia, e da Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer (Coopavam), do Norte de Mato Grosso, entre outros. A Mahta valoriza e apoia a comercialização de produtos da sociobiodiversidade, promovendo a participação das mulheres indígenas e comunidades tradicionais e contribuindo para o desenvolvimento e conservação das Áreas Protegidas do Pará.

Sobre a Mahta

A Mahta é uma empresa foodtech que utiliza como base na sua produção ingredientes provenientes de comunidades tradicionais da Amazônia e de pequenos agricultores que operam no modelo de sistemas agroflorestais. A Mahta gera valor, reduz impactos ambientais negativos e entrega inovação no ramo de alimentação para o consumidor final. A Mahta tem como objetivo a missão de não ser apenas sustentável, mas ser uma empresa em consonância com a reconstrução e regeneração do globo terrestre, com a inclusão das cadeias produtivas da população da região amazônica. A Mahta se propôs a constituir um alimento focado no microbioma humano, no que ingerimos diariamente e no macrobioma, que é todo espaço socioambiental do bioma amazônico.

https://www.mahta.bio/

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