Bariloche quer brasileiros também no verão

Que fazer no verão em Bariloche

Com 15 horas de sol por dia e uma ampla oferta de atividades ligadas à natureza, Bariloche, o destino queridinho dos brasileiros no inverno, quer a presença dos nossos turistas também no verão. O Brasil já é o principal país emissor de turistas estrangeiros à região, principalmente na temporada de neve.

“Somos um destino para o ano inteiro, a capital do turismo de aventura. E no verão, temos dias muito longos, com sol das 6h às 21h. Claro que não vamos vender praia para os brasileiros, mas temos montanha, trekking, 68 trilhas de todos os níveis, natureza, viagens der barco, feiras gastronômicas, muitas atividades ao ar livre”, disse a Nuestra América o secretário de Turismo de Bariloche e presidente do Emprotur (Entidade Mista de Promoção Turística) da cidade, Gastòn Burlon, durante a ABAV Expo, na semana que passou no Rio de Janeiro.

Um dos trunfos de Bariloche para esse chamado aos brasileiros são os preços dos serviços. Segundo Burlon, em média esses preços são 30% menores no verão em relação à temporada de inverno. Na baixa estação, até novembro, podem ser até 50% mais baixos, disse ele.

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Conectividade, um dos pontos altos de Bariloche também no verão

Depois de Buenos Aires, Bariloche é a cidade argentina com maior volume de voos diários. São mais de 35 voos regulares. boa parte deles sem a necessidade de passar pela capital, Buenos Aires. O aeroporto de Bariloche tem voos para 13 cidades argentinas sem conexão em Ezeiza ou no Aeroparque, os aeroportos da capital.

Com isso, o turismo de Bariloche consegue trabalhar em cooperação com outras cidades turísticas argentinas, como Mendoza e Salta, para atrair turistas para mais de um destino numa mesma viagem. Essa proposta vale sobretudo para brasileiros, que agora já dispõem de voos partindo de São Paulo para essas três cidades.

Câmbio favorável

Bariloche também conta com a atração dos brasileiros pelo câmbio altamente favorável na Argentina. Algo que não deve mudar tão cedo, segundo Gaston Burlon, ainda que uma possível mudança na política econômica do país a partir das eleições presidenciais ainda este ano seja implementada. “Não acredito que seja algo que possa mudar tão rapidamente”, disse.

Burlon também garante que não há qualquer possibilidade de o clima mais tenso com as eleições interferirem na atividade turística. “Nem no turismo interno, nem no que vem do exterior, há qualquer mudança. E a nossa região é muito segura”, garantiu.

Fotos: Emprotur

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