Num movimento que havia começado antes da pandemia, foi interrompido e agora é retomado para valer, as companhias aéreas Latam, Aerolíneas Argentinas e Azul vêm apostando em novas rotas com voo direto entre várias capitais brasileiras e capitais sul-americanas. Eu, por exemplo, que moro em Curitiba, posso voar rapidamente, sem escalas ou necessidade de passar por São Paulo, para Montevidéu, Buenos Aires e Santiago. Da mesma forma, cidades como Porto Alegre, Florianópolis, Belo Horizonte e Brasília ganharam ligações diretas com essas e outras capitais sul-americanas. Assim, fica muito mais fácil e confortável viajar pelo nosso belo continente.
Viajei este mês, por 15 dias, para o Chile. Só de saber que eu não precisaria mais voar até Guarulhos para dali voar de volta sobre o Paraná e assim poder chegar ao meu destino, já fiquei mais animada. O voo de ida pela Latam confirmou meu otimismo. Em 3h20, depois de assistir a um filme no Latam Play e fazer um lanche servido a bordo, já chegava ao aeroporto Arturo Benitez, em Santiago. A volta foi ainda mais rápida, em 3h05 de voo, chegamos ao Afonso Pena.
O voo é operado pela Latam Chile e a tripulação é toda chilena. Na volta tivemos um comissário que se esforçava para falar português, mas nem havia motivo para isso. Hoje tanto nós como os “vecinos” estamos nos entendendo muito melhor do que anos atrás.
E pelo jeito, tem muito mais gente gostando desse conforto. Tanto o voo de ida como o de volta, em dois sábados, estavam completamente lotados. A companhia faz voos diretos entre Curitiba e Santiago (ida e volta) também às terças e quintas-feiras.
A Azul faz voo direto de Curitiba para Montevidéu nos mesmos dias – terças, quintas e sábados. E a Aerolíneas Argentinas faz seus voos às terças e sábados para Buenos Aires. O embarque internacional em Curitiba é muito tranquilo, com filas bem distribuídas entre um voo e outro na imigração na saída e na entrada. Sem a muvuca de Guarulhos e a correria para pegar a conexão doméstica.
Já tivemos voo de Curitiba para Miami, anos atrás, pela American Airlines, mas não durou muito. Mas não custa sonhar que ele volte, não é?
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Foto: Aeroporto de Santiago/Martha Feldens