Vindima 2025 é uma das melhores da década na Concha y Toro

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A Viña Concha y Toro informa que a vindima 2025 avança com resultados excepcionais em termos de qualidade, com destaque especial para os vales do Maipo e Limarí, e, de forma preliminar, em Peumo, posicionando-se como uma das melhores dos últimos dez anos. A colheita 2025 já superou 85% de avanço no Chile e está prevista para ser concluída até o final de maio. As informações são da assessoria de imprensa da vinícola.

Os vinhos desta safra têm apresentado qualidade excepcional, com grande expressão e concentração de fruta, antecipando um desempenho destacado em todas as linhas de vinhos da empresa.

A temporada de inverno de 2024 foi caracterizada por altos índices de precipitação e uma significativa acumulação de neve na Cordilheira dos Andes, o que possibilitou uma excelente recarga hídrica. Isso, aliado a temperaturas equilibradas durante o verão, favoreceu o desenvolvimento de vinhedos saudáveis e bem equilibrados.

“Os vinhedos se mantiveram muito bem equilibrados durante toda a temporada, graças a um inverno generoso em água e a condições climáticas ideais durante o ciclo de cultivo. Esse equilíbrio se reflete na qualidade da fruta que estamos obtendo”, destacou Max Larraín, gerente agrícola da Viña Concha y Toro.

Essas condições beneficiaram especialmente os vinhedos da Concha y Toro: Quebrada Seca, no Vale do Limarí; Pirque Viejo e Puente Alto, no Vale do Maipo; e Peumo, no Vale do Cachapoal.

VALE DO LIMARÍ

O vinhedo Quebrada Seca, localizado no Vale do Limarí, é origem de rótulos de alta gama da Concha y Toro, como o Amelia, cujo Chardonnay foi reconhecido como o “Vinho Branco do Ano” em 2025 pelo prestigiado crítico Tim Atkin. As condições excepcionais durante a colheita deste vinhedo permitiram a produção de vinhos com frescor e mineralidade notáveis, tornando esta temporada uma das melhores dos últimos anos na região.

Na temporada 2024–2025, as temperaturas permaneceram dentro da média de um ano fresco, o que gerou condições ideais para a melhor expressão de variedades como Chardonnay e Pinot Noir.

Dois fatores fundamentais explicam a alta qualidade desta vindima na região. Em primeiro lugar, um inverno chuvoso permitiu uma acumulação ideal de água, garantindo irrigação constante e excelente equilíbrio hídrico no vinhedo. Além disso, manteve-se o padrão de 100 dias entre floração e colheita, característico do vinhedo Quebrada Seca.

Em segundo lugar, durante os meses de dezembro e janeiro — os mais críticos para a maturação da fruta —, registrou-se uma nebulosidade acima da média. “Essa condição ajudou a preservar uma fruta muito precisa, permitindo uma maturação lenta e controlada, com excelentes níveis de acidez, favorecendo a expressão frutada, o frescor e a mineralidade — marcas registradas dos vinhos desta colheita, que refletem perfeitamente a identidade do Vale do Limarí”, comenta Marcelo Papa, Diretor Técnico da Concha y Toro.

VALE DO MAIPO – PUENTE ALTO

No aclamado terroir de Puente Alto, localizado no Vale do Maipo — berço do icônico Cabernet Sauvignon Don Melchor, eleito “Vinho do Ano” de 2024 pela prestigiada revista Wine Spectator —, a safra 2024–2025 destacou-se pela elaboração de vinhos extraordinariamente expressivos, com grande personalidade, riqueza de texturas e sabores, além de uma finesse e pureza notáveis.

Essas características excepcionais são resultado de um ano climático extraordinário. O inverno de 2024 trouxe uma acumulação de 501 mm de precipitações, superando amplamente os registros dos últimos anos. Essa generosa quantidade de chuvas permitiu excelente armazenamento de água nos solos, favorecendo um desenvolvimento vegetativo equilibrado na primavera. As plantas atingiram um crescimento ideal, base para a estrutura e complexidade que hoje se refletem nos vinhos.

Durante os meses de janeiro e fevereiro, o clima mais quente restringiu o crescimento vegetativo, favorecendo a concentração de cor, sabor e estrutura nas bagas. Posteriormente, um março mais frio, com ampla amplitude térmica, permitiu alcançar uma maturação perfeita, conservando toda a expressão e potencial aromático dos cachos.

A esses fatores somam-se os rendimentos naturalmente baixos dos vinhedos, o que intensificou a concentração de aromas, sabores e texturas, sempre mantendo um equilíbrio e elegância reforçados por uma segunda fase de maturação em condições climáticas frescas.

A colheita ocorreu entre 7 de março e 22 de abril, destacando-se um Cabernet Sauvignon com bagas pequenas e grande concentração. O resultado: vinhos com complexidade aromática notável e uma expressão profunda e refinada do terroir Puente Alto. Graças à meticulosa seleção de cada parcela do vinhedo Don Melchor, a equipe vitícola e enológica conseguiu captar fielmente a essência deste terroir único, situado aos pés da Cordilheira dos Andes.

“Esta foi uma das melhores colheitas que vimos em Puente Alto nos últimos dez anos. A combinação de equilíbrio vegetativo, maturação fenólica e condições climáticas ideais resultou em vinhos de grande caráter, elegância e potencial de guarda”, afirmou Enrique Tirado, diretor técnico e CEO da Viña Don Melchor.

PERSPECTIVA DE PEUMO

De forma preliminar — e com algumas semanas restantes para o término da colheita no vinhedo de Peumo, localizado no Vale do Cachapoal e berço do primeiro Carmenere ícone do Chile, o Carmín de Peumo —, as primeiras amostras analisadas e degustadas revelam uma qualidade excepcional. Segundo Marcio Ramírez, enólogo da Concha y Toro e especialista nesta variedade: “Os Carmeneres desta temporada se destacam por uma intensidade de cor notavelmente superior à de anos anteriores, acompanhada de um perfil suculento, fresco e concentrado. Tudo indica que serão vinhos de grande potência e expressão. Sem dúvida, um ano muito promissor para esta casta emblemática.”

A Viña Concha y Toro encerra a vindima 2025 como uma das melhores da última década, graças a um inverno generoso em precipitações e a condições climáticas equilibradas. Isso favoreceu uvas de grande expressão, concentração e frescor, com resultados excepcionais nos vales do Maipo, Limarí e Peumo. As condições ideais de maturação e a meticulosa seleção durante a colheita consolidam esta safra como uma das mais extraordinárias dos últimos tempos.

Foto: Divulgação

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