Finalizando o projeto entre chefs, com as duas últimas lives, nos dias 22 e 28 de julho, às 19h, o Ministério de Turismo do Uruguai convida aos brasileiros a visitarem duas receitas icônicas do universo da casa uruguaia, fáceis e práticas de fazer. Uruguai X Brasil: qual o melhor alfajor?
Para o próximo desafio, organizado para o dia 22 de julho, às 19h, foram convidados o chef uruguaio, Lucas Fuente (@lucasfuente), – comandante do espaço de cozinha participativa, La Obreria – @laobreria, em Montevidéu, e autor do livro Simples.
Confeitaria para fazer em casa, desafiou o chef brasileiro Ricardo Daudt, vencedor da 4ª temporada do programa Bake off, transmitido pelo SBT em 2018, e autor do livro Confeitaria Sem Mistérios, a executar uma doce e apaixonante receita.
Os chefs brasileiros reproduzirão as receitas diretamente de suas cozinhas, transmitidas ao vivo via live pelo Instagram Uruguai Natural (@uruguainatural).
A próxima receita será o alfajor, presente em cada esquina do país vizinho. Este preparo estará entre as receitas desta fase do ciclo gastronômico é uma das especialidades do chef Lucas.
A última receita a ser executada será a Pascualina, no dia 28 de julho, tradicional na mesa da família uruguaia.
Um doce de lamber os dedos
O alfajor é de origem árabe e foi adotado no Rio da Prata e melhorado com doces originais da região como o doce de leite.
É provável que tenha chegado da Espanha por imigrantes andaluzes. Com a chegada dos espanhóis à América o produto foi introduzido na região, especialmente pelas comunidades religiosas estabelecidas para a missão de evangelização.
Nas Províncias Unidas do Rio da Prata foi introduzido em meados do século XIX, sendo um de seus pioneiros o francês Augusto Chammás, que chegou ao uruguai em 1840, e em 1869 fundou uma pequena indústria familiar dedicada à confeitaria, entre elas o alfajor. A inovação introduzida por Augusto consistiu em fazer o alfajor na forma redonda.
No Uruguai, a indústria do alfajor está centralizada nos departamentos de Lavalleja, Maldonado e Montevidéu.
O chef uruguaio Lucas Fuente
É chef confeiteiro há 16 anos. Formado, principalmente pelo argentino Osvaldo Gross e pelo espanhol Oriol Balaguer, trabalhou em restaurantes e hotéis 5 estrelas de Buenos Aires e restaurantes do Rio de Janeiro.
Em 2013, se estabeleceu em Montevidéu para fundar a fábrica de chocolate “Volverás a mí”, localizada na Ciudad Vieja (Pérez Castellano 1461) famoso bairro da capital uruguaia. “Comecei a cozinhar comida salgada, mas a vida e o amor à pastelaria me conquistaram e hoje me dedico apenas a isso. Além da confeitaria, eu adoro chocolate, comer e trabalhar com chocolate”, disse o chef em entrevista ao jornal uruguaio El País.
Em 2015 passou a participar de programas de televisão do país, em 2016 começou a dar aulas e ministrar cursos em diferentes workshops de cozinha itinerante, tanto no Uruguai como na Argentina. Atualmente é diretor gastronômico do La Obrería, que é apresentado como o primeiro espaço de cozinha participativa no Uruguai.
O chef brasileiro Ricardo Daudt
Empreendedor e apaixonado por confeitaria, aos 41 anos, Ricardo Daudt se destacou como um dos melhores confeiteiros do Brasil, quando em 2018 foi campeão da 4ª temporada do programa Bake off, reality show transmitido pelo SBT.
Daudt demonstrava o dom nos almoços de família auxiliando a mãe nos preparativos das sobremesas. Aindao, em São Leopoldo (RS), alguns anos depois abriu a empresa Flor de Açúcar, especializada em doces finos e bolos com coberturas em pasta americana.
Morando em São Paulo atualmente, é um dos confeiteiros mais solicitados para ministrar cursos e palestras no Brasil, além de ter lançado seu próprio livro de receitas Confeitaria Sem Mistérios.
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