O jornalista paranaense Gibran Mendes usou as suas redes sociais para mostrar um pouco da sua viagem à capital do estado do Amapá, Macapá. Com muitas fotografias, ele apresentou uma cidade que poucos brasileiros do Sul conhecem. Cheia de história, belezas naturais, boa comida e gente muito acolhedora. Veja abaixo um pouco do que Gibran viu e sentiu na “cidade do meio do mundo”.
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A Macapá vista por Gibran
“Macapá é a única capital brasileira sem interligação por rodovia a outras capitais. É também a única cortada pela linha do Equador, sendo então chamada de cidade do meio do mundo. Além do Marco Zero, monumento que fica na divisão dos hemisférios Norte e Sul e da belíssima Fortaleza de São José do Macapá, os hábitos culturais e a culinária local fazem a visita valer cada minuto.
Um povo que não fuma e bebe pouco café. Em compensação, é bastante afeito às frituras, sobretudo batatas, mandiocas e bananas. As iguarias são vendidas em barracas nas ruas em detrimento dos carrinhos de cachorro-quente que costumamos ver mais ao Sul do Brasil.
Em contrapartida, na beira do Rio Amazonas, é mais do que comum observar vendedores com abacaxis descascados e cortados em cubo. Famílias e amigos sentam-se às margens do rio para comer a fruta e conversar sobre a vida. Enquanto isso, observam o fluxo de barcos com pessoas que chegam e saem da capital, ou ainda, o futlama, futebol praticado com suas próprias regras e sempre que o rio recua.
A culinária é maravilhosa. Peixes de água doce, como não poderia deixar de ser, são o destaque. O valor das refeições é para lá de convidativo e os pratos têm um colorido e um sabor que só encontramos na região norte do Brasil. O “filhote” é simplesmente maravilhoso em todas as suas formas de preparo e só não é melhor do que o clima daquele povo amistoso, calmo e simpático.
O nosso Brasil vai muito além do teu bairro e das praias de Santa Catarina. E é maravilhoso.
Fortaleza de São José do Macapá
A maior fortificação do Brasil e também da América do Sul. Foi construída na margem esquerda do Rio de Amazonas com o objetivo de ser um instrumento da defesa diante do receio de uma eventual invasão francesa. Hoje, além de patrimônio tombado pelo Iphan, também é um espaço utilizado para encontros pelos macapaenses.”