O jornalista Ronildo Pimentel, editor do Cabeza News, retoma a série #NaEstrada com o relato de sua viagem Foz do Iguaçu-Antofagasta de carro. Leia abaixo:
“A série #NaEstrada está de volta e vai contar uma história de ousadia, medo do desconhecido e emoção a cada reta, cada área alagadiça, montanhas gigantescas e o deserto árido mais alto do planeta.
Vamos embarcar na #ExpediçãoAtacama, viagem inesquecível em companhia da Nadia de Souza, que topou seguir comigo de Foz do Iguaçu até Antogafasta, no território chileno do Oceano Pacífico, a bordo de uma Parati VW.
Nossa primeira aventura em solo estrangeiro ocorreu no início de 2014, após seis meses de planejamento e estudos de rotas e durou quase 15 dias, que serão narrados a partir deste post.
A manhã era de uma sexta-feira, 3 de janeiro, ainda curtíamos uma ressaca dos festerês de final de ano, comuns nesta parcela do planeta.
O céu carrancudo, com nuvens próximas de cobrir o sol na região da Tríplice Fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, algo muito perto do que planejávamos descobrir.
Antes do Chile, aproveitar a Argentina
No painel da baratinha, uma ideia fixa, antes de chegar em território chileno, aproveitar ao máximo o argentino.
Dentro desta filosofia, visitar as ruínas jesuíticas de San Ignácio Mini (no meu caso, revisitar), era apenas o princípio desta jornada.
O atrativo está localizado em San Ignácio, na província de Misiones, distante aproximadamente 200 quilômetros do ponto de partida: Foz do Iguaçu.
As ruínas, inauguradas em 1632, guardam a base da cultura indígena guarani como conhecemos atualmente.
San Ignacio Mini foi construída no gênero que se pode chamar “barroco Guarani” e é considerada o mais espetacular exemplo das 30 missões construídas pelos jesuítas num território que atualmente compreende a Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai.
Patrimônio Mundial tombado pela Unesco
A estrutura abriga o Museu Jesuítico de San Ignacio Mini, com objetos culturais introduzidos pelos espanhóis, a maioria padres, e instrumentos utilizados pelos trabalhadores (muitos indígenas orientados pelos engenheiros) na construção e manutenção da redução.
Desde 1984 o local é Patrimônio Mundial tombado pela Unesco.
A intenção era passar no máximo 40 minutos se deliciando com a beleza das ruínas.
Diante de tanto encantamento, se passaram quase duas horas até retomarmos o trecho.
Resistência, Salta, a misteriosa Cordilheira dos Andes, o Deserto de Atacama e Antofagasta no Oceano Pacífico – nossa aventura era apenas uma criança.
Fotos: Ronildo Pimentel e Nádia de Souza
Sobre a série
#NaEstrada, como o próprio nome diz, é uma editoria criada para mostrar belas paisagens e as histórias paralela em passeios e viagens. Que tal dividir a sua aventura, a sua história com os leitores do blog? Entre em contato!”
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Muito obrigado pela oportunidade. Nuestra América mostra que a América é Nuestra de fato, basta ter disposição para correr o trecho.
Isso mesmo!