O governo da Argentina anunciou nesta terça-feira (22) uma abertura “gradual e cuidadosa” das fronteiras. Segundo noticiou a agência de notícias oficial Télam, a medida é possível com diminuição dos casos de coronavírus. O governo divulgou um calendário estimado de datas para esta etapa, que será coordenado pelo Departamento de Migrações, Administração Nacional de Aviação Civil (ANAC) e outros autoridades. A notícia foi veiculada pelo Paraná Portal, parceiro do blog Nuestra América.
De acordo com a programação divulgada durante entrevista coletiva de imprensa concedidapelo chefe da Casa Civil, Juan Manzur, e pela ministra da Saúde, Carla Vizzotti, a previsão é que a partir de sexta-feira, 24 de setembro, a necessidade de isolamento seja eliminada • Argentinos, residentes e estrangeiros que entram no país a trabalho e são autorizados pela autoridade de imigração.
A partir de 1º de outubro, entretanto, será autorizada a entrada de estrangeiros de países vizinhos sem isolamento.
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Fronteiras terrestres: abertura a pedido dos governadores das províncias da Argentina
Conforme explicado na entrevista, a abertura das fronteiras terrestres atende a uma solicitação dos governadores das províncias da Aregentina, e incluirá corredores seguros aprovados pela autoridade sanitária com cota definida pela capacidade de cada jurisdição.
De 1º de outubro a 1º de novembro, a cota progressiva de entrada será aumentada em todos os corredores, aeroportos, portos e travessias de segurança. Já a partir de 1º de novembro é autorizada a entrada de todos os estrangeiros, que no entanto devem cumprir alguns requisitos.
Assim, para entrar no país será solicitado esquema de vacinação completo, com a data da última aplicação pelo menos 14 dias antes da chegada ao país.
Os viajantes devem também apresentar teste PCR negativo até 72 horas antes do envio, ou antígeno no ponto de entrada.
Quem ingressar também deve realizar um teste de PCR entre o quinto e o sétimo dia a contar da data de chegada, até a data definida pela autoridade sanitária.
Aquelas pessoas que não apresentam esquema de vacinação completo, inclusive menores, devem realizar quarentena, teste de antígeno na admissão e teste de PCR no dia 7 após a chegada.
No momento de atingir 50% da população totalmente vacinada (atualmente esse número gira em torno de 45 %), o teste de antígeno não será mais realizado na admissão (exceto para aqueles não vacinados) e PCR nos dias 5-7, e a cota poderá ser suspensa.