Instituído pela Lei nº 11.584/2.007, a data de 27 de setembro é marcada como o Dia Nacional de Doação de Órgãos, visando conscientizar a sociedade sobre a importância deste ato. Em 2023 foram cerca de 29 mil procedimentos realizados no país. Mas a ação que salva vidas conta com outros setores da sociedade para conduzir a logística de transporte dos órgãos. Em 2023, o serviço aéreo brasileiro conduziu 7.703 operações de pouso e decolagem envolvendo alguma missão desta natureza, movimentando 4.224 órgãos para transplante, segundo dados do Ministério da Saúde. Isso representou cerca de 15% de todos os procedimentos realizados no Brasil. As informações são da asse3ssoria de imprensa da CCR Aeroportos.
No Paraná, o Estado apresenta a menor taxa de recusa familiar para doação de órgãos do país, registrando 27%, enquanto a média brasileira foi de 42% na recusa, além de ser o líder nacional em número de doações. No primeiro semestre de 2024, foram registrados 431 transplantes de órgãos, sendo 47 a mais do que no mesmo período de 2023.
Tanto para operações nacionais, quanto estaduais, a saúde conta com dois aeroportos que são de fundamental importância para oferecer infraestrutura, seja para entidades públicas ou empresas aéreas que realizam operações desta natureza. O Aeroporto de Bacacheri é um dos mais importantes do país no transporte de órgãos. Somente no primeiro semestre de 2024, o aeródromo localizado no bairro Bacacheri, recebeu 68 missões de transporte de órgãos, onde as equipes de saúde contam com um atendimento especial e exclusivo para transporte de órgãos ou aeromédico, visto que apesar de ter um horário definido de funcionamento, a CCR Aeroportos autoriza a abertura do aeroporto fora do horário para atender ações da saúde.
“Há uma logística cuidadosamente orquestrada a favor da vida nos aeroportos brasileiros. Quando um órgão vital precisa ser transportado, o tempo é um fator decisivo. O código “TROV” (Transporte Aéreo de Órgãos Vitais) aciona uma corrida para que o órgão chegue ao receptor dentro de uma janela de tempo extremamente curta. Cada minuto conta, e há uma rede de coordenação entre os aeródromos, as companhias aéreas e as centrais de transplantes para garantir que tudo funcione conforme o previsto. É uma operação complexa e altamente organizada, mas que depende, acima de tudo, da generosidade dos doadores”, afirma o gerente do Aeroporto de Bacacheri, Wilson Rocha Gomes.
O Aeroporto de Bacacheri abriga também a Casa Militar do Paraná, responsável por grande parte do transporte de órgãos no estado, e que registrou no primeiro semestre de 2024, 64 missões e 155 órgãos transportados. Já o Aeroporto Internacional Afonso Pena, registrou no primeiro semestre deste ano, 217 operações de transporte aéreo de órgãos, que contaram com a infraestrutura e apoio operacional da CCR Aeroportos e seus colaboradores.
A CCR Aeroportos é uma divisão de negócios do Grupo CCR que opera 20 aeroportos em quatro países. No Brasil, administra 17 aeroportos: Curitiba, Bacacheri, Londrina e Foz do Iguaçu (PR); BH Airport e Pampulha (MG); Goiânia (GO); São Luís e Imperatriz (MA); Navegantes e Joinville (SC); Teresina (PI); Palmas (TO); Petrolina (PE); Pelotas, Uruguaiana e Bagé (RS). No exterior, a empresa opera os aeroportos Juan Santamaria (Costa Rica), Quito (Equador) e Curaçao (Antilhas Holandesas). Em todas estas operações, a CCR Aeroportos movimenta cerca de 43 milhões de passageiros por ano.
Crédito da foto: Sérgio Mendonça Júnior
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