Do Ushuaia ao Alasca, expedição pelas Américas em motorhome. A aventura teve início no Brasil, quando a advogada e viajante Fernanda Kayser e o namorado uruguaio, Agustín Cerdeña, compraram uma van escolar e construíram uma casa sobre rodas. aixa de água de 250L, aquecedor e fogão a gás, banheiro, chuveiro, etc”, disse Fernanda, conhecida pelos amigos por “só viajar”.
Em setembro de 2021, partiram rumo ao Ushuaia, passando pelo Uruguai e Argentina. No começo de 2022, depois de alcançar Ushuaia, ponto extremo sul das Américas, rumo ao extremo norte do Alasca.
Conheceram o Chile, a Bolívia, Peru, Equador e Colômbia. Para passar pelo estreito de Darién (na fronteira da Colômbia e Panamá), enviaram a van de navio trocando as rodas normais por rodas de madeiras, que ambos construíram, para que o motorhome pudesse caber dentro de um container. Uma solução inovadora e ousada. “A gente aprende na estrada a lidar melhor com as adversidades e encontrar soluções criativas”. afirmou Fernanda.
Chegaram na América Central pelo Panamá, e conheceram todos os países pelo caminho. “O mundo não é tão perigoso como muitos pensam, os lugares não são tão inseguros, e a maioria das pessoas são muito generosas”, conta.
Foi em uma ida do Agustín ao Uruguai pelo aniversário de seu pai, que Fernanda aproveitou para dar uma escapada e matar a saudade de algo que ela ama: viajar sozinha. Foi passar 10 dias em Cuba.
Se encontraram de volta para a última etapa da viagem: a América do Norte. Passaram pelo México, Estados Unidos e atualmente estão no Canadá, perto de chegar ao destino final, após quase 2 anos de expedição: o Alasca.
O destino Alasca é simbólico e finaliza a expedição, mas eles sabem que mais importante que o destino é o caminho. Hoje, ela brinca que soma 65 países no currículo, já que cada país é um aprendizado importante em relação à vida.
A ideia da expedição de motor home pelas Américas partiu dela, que há tempo queria dar uma pausa na carreira de advocacia corporativa para se dedicar a projetos próprios. Quando conheceu Agustín, enquanto viajava sozinha pela Itália, ambos coincidiram em momentos de vida.
Juntos há quatro anos, fizeram um planejamento financeiro, enxugaram gastos, Fernanda devolveu o apartamento que alugava em São Paulo, vendeu suas coisas para viabilizar financeiramente a aventura até o Alasca.
Fernanda diz que as viagens sempre a ajudaram a entender melhor sobre si mesma, o que ela queria – e o que ela não queria. Entender sobre suas ambições e seus propósitos foi crucial na decisão de começar a empreender.
Foi assim, com a intenção de empoderar outras mulheres a descobrirem novas possibilidades através das viagens, que começou a investir no empreendedorismo e abrir a sua própria empresa.
E, hoje, além de outros projetos, coordena o programa “Mulheres que Voam”, que ajuda mulheres a viajarem o mundo como uma forma de empoderamento e transformação pessoal.
Para conhecer melhor sobre a história da expedição e das aventuras de Fernanda, é só seguir no instagram @pqelasoviaja