O Dia Mundial do Chocolate, comemorado no dia 7 de julho, marca a introdução do produto na Europa, no século 15. Entretanto há na história quem diga que foram os Maias e os Astecas os pioneiros no cultivo do cacau, principal matéria-prima do chocolate.
E o Brasil tem se destacado neste mercado de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O país ocupa a sétima posição na produção mundial de cacau, movimentando R$ 20 bilhões no território nacional.
Em setembro de 2019, o Brasil foi reconhecido como país exportador de 100% de cacau fino e de aroma pela Organização Internacional do Cacau (ICCO). O cacau fino e de aroma é identificado por apresentar sabores diferenciados, como frutados, florais, amadeirado, entre outros.
“A definição leva em consideração as características genéticas (origem), local (terroir) e o tratamento das amêndoas após a colheita”, disse o sócio-diretor da YÖR Chocolates, Alberto Kis. A marca, recém-lançada no país, explora a riqueza brasileira e é a primeira de Minas Gerais com produção de chocolates finos de alto perfil sensorial com diversidade de tipos, sabores e origens.
O irmão e sócio de Alberto, Arthur Kis, ressalta que uma das grandes tendências do mercado nacional e internacional é a produção de “cacau de origem”, para fazer o chocolate gourmet, com alto teor de cacau. “Este tipo de produto exige características próprias e requer um cuidado peculiar em relação à produção: desde o controle rigoroso das condições de plantio e colheita até a atenção minuciosa a cada uma das fases do processamento inicial das amêndoas – colheita, fermentação e secagem”, comenta.
Os sócios, Arthur e Mayume, mergulharam em uma intensa pesquisa sobre o alimento. Fizeram diversas viagens para o exterior e visitaram fazendas produtoras de cacau no Brasil. Eles destacam que o cacau fino produzido no Brasil apresenta atributos de qualidade específica inseparáveis das regiões de produção e por isso diferenciado de outros cacaus. “Chocolate de verdade precisa ter mais cacau e menos açúcar, na medida certa. Por isso nosso chocolate ao leite possui 44% de cacau, teor esse, acima dos 25% da indústria nacional e dos 31 a 33% dos chocolates europeus”, ressalta Arthur.