Bariloche no verão: veja dicas de turismo de natureza

Bariloche no verão e seus paseios

Aproveitar Bariloche no verão para ficar em contato com a natureza e apreciar novas paisagens é um dos desejos de muitos brasileiros com o retorno da possibilidade de viagens para o exterior. Para quem gosta de explorar sensações e desfrutar de cenários naturais com vistas de tirar o fôlego, é destino perfeito.

Além dos tradicionais montes conhecidos pelo inverno barilochense, a cidade também possui opções de excursões terrestres e a barcos, que são ideais para quem deseja conhecer as belezas naturais.

A Emprotur, entidade de fomento ao turismo de Bariloche, listou algumas dicas de passeios para quem deseja aproveitar o verão na região da Patagônia. A Argentina está com as fronteiras abertas para receber turistas que estejam com o esquema de vacinação completo contra a Covid-19.

Leia também: Curaçao muda exigências para entrada de turistas. Veja quais são

O que ver em Bariloche no verão

Circuito Chico: é o caminho mais tradicional para conhecer Bariloche.  O percurso começa no centro da cidade, segue pela margem sul do lago Nahuel Huapi e passa pela península de San Pedro. Pelo circuito, ainda se chega à Villa Llao Llao, que concentra o famoso Hotel Llao Llao, o parque municipal (ideal para caminhadas pelo bosque) e a capela San Eduardo. O passeio também contempla a Villa Tacul e a ponte do arroio Angostura. Um dos pontos panorâmicos pode ser contemplado a 945 metros acima do nível do mar, com vista para o lago Moreno. A 17 quilômetros do centro da cidade também se encontra o monte Campanario. Lá, do mirante e da confeitaria, há vistas panorâmicas, ideais para passeios contemplativos. Ao longo do trajeto, é possível encontrar casas de chá, churrascarias, cervejarias e restaurantes para quem deseja fazer paradas e degustar da culinária regional. Ao todo, são cerca de 60 quilômetros de percurso.

Fotos: Turismo Bariloche

Ilha Victoria e Bosque de Arrayanes: outro passeio imperdível é a excursão no Parque Nacional Nahuel Huapi, que concentra água e árvores em abundância. O bosque de Arrayanes é uma das atrações. O emaranhado de árvores localiza-se a noroeste do lago Nahuel Huapi. Para chegar ao local, é possível partir de Porto Pañuelo e navegar por uma hora. O arrayán é um arbusto de cor açafrão com flores brancas. A composição do bosque é exclusiva no mundo, trazendo as belezas inigualáveis da natureza da Argentina. No bosque, encontra-se a casinha semelhante a que a Walt Disney representou no desenho Bambi. Navegando até o porto Anchorena, encontra-se uma flora fértil na ilha Victoria. Pelas trilhas da ilha, é possível chegar até a praia de Toro com areia vulcânica, que contém as pinturas rupestres dos primeiros habitantes da região.

Porto Blest e Cachoeira dos Cântaros: as águas do Porto Blest, percorrendo o lago Nahuel Huapi, é uma excelente opção de passeio de barco. Com o percurso, é possível apreciar selva, cachoeira e águas verdes. O local de embarque é o Porto Pañuelo. Navegando por aproximadamente uma hora, é possível passar em frete da Ilha Centinela, onde estão os restos mortais de Perito Francisco Moreno, explorador dos parques nacionais argentinos. De lá, a viagem segue até a Cachoeira dos Cántaros.

Brazo Tristeza e Cachoeira do Arroyo Frey: no Parque Nacional Nahuel Huapi, é possível passear de barco pelo Brazo Tristeza, região onde dá para observar as geleiras do cume do monte Tronador, o mais alto do parque. O passeio inicia no porto Bahia López. Ao fim do Brazo, também há a possibilidade de percorrer uma trilha por um bosque denso e adentrar à Cachoeira do Arroio Frey.

Valle do Challhuaco: o Valle do Challhuaco é um dos melhores locais para observar a flor da Patagônia, a amancay. O local fica a 20 quilômetros de Bariloche, a uma altura de cerca de 2 metros e dentro do parque Nahuel Huapi, possuindo um bosque de lengas, árvores típicas da região.

Colonia Suiza: o local foi declarado patrimônio histórico e é o primeiro assentamento europeu da região, fundado no fim do século XIX. Na Colônia, é possível visitar casas de chá, restaurantes, lojas e feira de artesanatos. Lá, há a tradição de preparar um curanto, que foi introduzido por Emilio Goye, do Chile, um dos primeiros habitantes do local. Em Colonia Suiza, também há degustação de produtos feitos à base de frutas finas, como doces, conservas e sobremesas. Os principais acessos ao local se dão pelo Circuito Chico. A Colônia fica a aproximadamente 25 quilômetros do centro de Bariloche.

Porto Pañuelo: localizado às margens do lago Nahuel Huapi, o local é propício para quem gosta de um ambiente tranquilo, com belas paisagens. O local foi construído em 1965 e situa-se a 25 quilômetros da avenida Butillo, em frente ao hotel Llao Llao. Do porto saem excursões para a ilha Victoria, o bosque de Arrayanes e para o porto Blest. Entre as paisagens possíveis de serem vislumbradas de Pañuelo está o monte López.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *